domingo, 24 de abril de 2011

PRINCIPIO DOS 3 “R” - REDUZIR – REUTILIZAR - RECICLAR

A praticidade, que prefiro chamar de comodidade leva, às vezes, às criações tecnológicas que resultam cada vez mais no aparecimento de novos tipos de descartáveis.
Lembram-se dos cascos de vidro de refrigerantes que carregávamos para nos abastecer?
 Não faz dez anos que foram abolidos de vez, cedendo lugar aos recipientes descartáveis de PET. O próprio vidro, quem diria, passou a aparecer nas embalagens de cerveja como descartável, talvez para competir.
Basicamente, existem duas grandes classes de descartáveis; a primeira que são aqueles produtos que se usam e que se jogam fora de imediato ou em curto prazo (caso das pilhas, por exemplo); a outra classe se constitui daqueles produtos que se usam por um tempo maior e se jogam fora, como exemplo, as lâmpadas, preparadas para durar pouco.
De qualquer forma, os descartáveis fazem um grande mal à Natureza porque, em geral, não se degradam e ainda ocupam lugar nos aterros sanitários, diminuindo as suas vidas e exigindo a busca de outros sítios para novos aterros.
Alguns autores citam a teoria dos 3 R’s quando tratam do assunto resíduo. Vamos, resumidamente, conhecer de que se trata.

O primeiro R significa Reduzir a geração de resíduos.

O segundo R significa Reutilizar o resíduo.

O terceiro R significa Reciclar o resíduo.

A Natureza agradeceria aos homens, se a ordem de prioridade fosse a citada acima, começando com Reduzir.
Falemos do primeiro R (reduzir) que é a forma mais interessante para a preservação ambiental ou a preservação dos recursos naturais. No nosso dia-a-dia significa, grosso modo, “não deixar nada no prato que comemos”, ou preparar uma refeição no exato limite das nossas necessidades e ainda aproveitando as cascas.
Se transportarmos esse raciocínio para uma produção industrial, a coisa começa a pegar, visto que a tecnologia da produção passa a ficar um tanto mais complexa. Todavia, há exemplos já postos em prática, como exemplo, a recirculação total das águas de um processo industrial, que reduz o consumo de água.
Falemos do segundo R, que significa reutilizar. Tal forma de tratar os resíduos demanda de muito poder de imaginação, de pouca tecnologia ou de mudança da forma de destinação do resíduo, como exemplo, neste caso, a volta ao uso dos cascos retornáveis. E, no caso da mudança de forma de uso, a reutilização para outra finalidade do resíduo, que pode ser uma embalagem, como exemplo, aquela do filme fotográfico, que poderá servir para guardar comprimidos a granel ou pequenas amostras, ao invés de se jogá-la fora.
Finalmente, o terceiro R que significa reciclar, ou seja, aproveitar a matéria prima embutida no resíduo para fabricar o mesmo ou outro tipo de produto, como exemplos, os pneus, para produzir tapetes de borracha, a matéria orgânica derivada de restos de alimentos, para produzir fertilizantes ou as latinhas de alumínio, para fabricar outras latinhas.
Cabe comentar, no terceiro R, que o esforço da reciclagem exige sempre um consumo extra de energia e o fato de que, pelo material ser reciclável, haver uma indução cada vez mais crescente de incentivar mais e mais sua produção, na certeza falsa de que se está protegendo a natureza, exatamente com a desculpa da reciclabilidade.
A rigor, todo passo que se pretenda dar e que envolva resíduos, principalmente na introdução em nossas vidas de novos descartáveis, deve ser precedido de muita discussão, visto que as conseqüências poderão ser difíceis de controlar.

sábado, 23 de abril de 2011

As sacolas de plástico devem ser substituídas? Elas levam 300 anos para se decompor, mas há divergências sobre como lidar com isso


Na simpática capital mineira, desde segunda feira, entrou em vigor uma lei que proíbe o uso de sacolinhas de plástico nos supermercados. Mas essa lei pegou?

Não é estranho ter que confirmar se uma lei pegou? Coisas do nosso país, mas voltando ao assunto principal: As lojas de BH que não utilizarem uma sacola biodegradavel ou uma alternativa retornavel, vão levar uma multa de até R$ 2.000 e podem até ter o alvará de funcionamento cassado.
Como essa é a primeira semana da nova lei, o secretário municipal de Serviços  Urbanos, Pier Giorgio Senesi, explica como a fiscalização vai funcionar “Nesta primeira semana, a fiscalização vai funcionar como orientação. Caso o local continue com a infração, vai ser punido como previsto em lei. Em caso de reincidência pode pagar multa ou ter o alvará de funcionamento cassado”.
Segundo a reportagem do R7, 80% dos 27 mil lojistas da capital não fizeram a substituição das sacolas, muitas dizem que estão acabando com o estoque antigo.
Já no caso dos supermercados, a estimativa é que 95% dos 1.100 da cidade tenham feito a troca de sacolas.