sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Lixo – o que podemos fazer diante desse problema?

A produção de resíduos é inerente à condição humana. Cada pessoa produz cerca de 300 quilos por ano e como um processo inexorável, tornou-se um problema de difícil resposta, que exige a reeducação e comprometimento do cidadão. O que acontece com o lixo depois que é jogado na lixeira? O que se faz com as toneladas de lixo recolhido diariamente?
O tempo que a natureza leva para decompor alguns dos produtos...
Papel: de 3 a 6 meses;
Pano: de 6 meses a 1 ano;
Filtro de cigarro: 5 anos;
Chiclete: 5 anos;
Madeira pintada: 13 anos;
Nylon: mais de 30 anos;
Plástico: mais de 100 anos;
Metal: mais de 100 anos;
Borracha: tempo indeterminado;
Vidro: 1 milhão de anos. 


Não há como não produzir lixo, mas podemos diminuir essa produção reduzindo o desperdício, reutilizando sempre que possível e separando os materiais recicláveis para a coleta seletiva. 

O que pode ser feito: 

A maior parte do que jogamos fora não é sujo, fica sujo depois de misturado. Separando os materiais que podem ser reciclados, a quantidade de lixo a ser coletado é muito menor.
Embalagens: ao comprar qualquer produto, não utilize várias embalagens (caixa + sacolinha + embrulho + sacolão + fitinha + etc). Não desperdice! 




Reciclagem – uma alternativa 

 

Cerca de 50% de todo material descartado como lixo pode ser recuperado como matéria-prima, sendo reutilizado na fabricação de um novo produto.
Quando pensamos na questão do lixo, o mais difícil de equacionar, e o que vai demandar maior pesquisa, é a destinação. Afinal de que adianta separar se não conhecemos o processo como um todo? Para onde vai o nosso lixo depois que o lixeiro passa? Há alternativas? O que fazer com o lixo separado? As alternativas de destinação atuais são ambientalmente satisfatórias? Como poderia melhorar? O que eu posso fazer? Essas são as perguntas que precedem qualquer iniciativa relativa a lixo. Elas devem ser o fio condutor tanto de um trabalho escolar quanto de uma proposta de logística. Afinal, se queremos participar devemos conhecer a fundo o processo de nossa cidade. Essas perguntas nos instrumentalizam para a mudança com os pés no chão.
Não existem respostas universais. Dessa forma, não existe um sistema de coleta seletiva que possa ser considerado universal e aplicável a toda e qualquer situação. Cada caso é um caso, cada cidade tem a sua peculiaridade e as questões condicionadas devem ser minuciosa mente estudadas antes de escolhermos este ou aquele desenho de logística de coleta seletiva.

Os Catadores juntam papel, plástico, alumínio (latas), ferro e vidro preferencialmente, vendendo-os para as COOPERATIVAS Isso ajudou por um lado, mas complicou por outro, pois a população desejosa em colaborar para a reciclagem de lixo e de separar o lixo para os Catadores Cooperativos, só podem ajudá-los levando para o depósito mais próximo ou ECOPONTO para o  lixo ser separado. Transportar o seu lixo reciclável é o que todos os países civilizados fazem, porém o fazem a pé. Se você trabalha em um escritório que produz grande quantidade de lixo papel, por exemplo, ligue para a Cooperativa mais próxima para ver se é possível combinar uma freqüência de recolhimento.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Coleta Seletiva - Planejamento





A coleta seletiva é uma alternativa ecologicamente correta que desvia, do destino em aterros sanitários ou lixões, resíduos sólidos que poderiam ser reciclados.

Com isso alguns objetivos importantes são alcançados:
a vida útil dos aterros sanitários é prolongada e o meio ambiente é menos contaminado.
Além disso o uso de matéria prima reciclável diminui a extração dos nossos tesouros naturais.
Uma lata velha que se transforma em uma lata nova é muito melhor que uma lata a mais. E de lata em lata o planeta vai virando um lixão...

No Brasil existe coleta seletiva em cerca de 135 cidades, de acordo com o professor Sabetai Calderoni (autor do livro Os Bilhões Perdidos no lixo Ed. Humanitas). Na maior parte dos casos a coleta é realizada pelos Catadores organizados em cooperativas ou associações.

Sistemas de coleta seletiva podem ser implantados em uma escola, uma empresa ou um bairro.

Não há uma fórmula universal. Cada lugar tem uma realidade e precisamos inicialmente de um diagnóstico local: Tem cooperativas de catadores na minha cidade? O material separado na fonte e doado vai beneficiar um programa social? Vamos receber relatórios mensais dos pesos destinados? Qual é o tipo, volume e freqüência de lixo gerado? O que é feito atualmente? A cooperativa poderá fazer a coleta no local? Pra que separar em quatro cores se a coleta será feita pelo mesmo veículo? Como podemos envolver as pessoas? Jornalzinho? Mural? Palestras?

Como você pode ver coleta seletiva é bem mais que colocar lixeiras coloridas no local.

A Coleta seletiva deve ser encarada como uma corrente de três elos. Se um deles não for planejado a tendência é o programa de coleta seletiva não perseverar.


O planejamento deve ser feito do fim para o começo da cadeia. Ou seja: primeiro pensar em qual será a destinação, depois (e com coerência) a logística e por fim o programa de comunicação ou educação ambiental.

Há algumas informações básicas que podem ajudar.

Apresentamos em casos, algumas experiências em coleta seletiva.

É muito importante pensar globalmente
mas AGIR localmente!
www.lixo.com.br
 

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Implantação da Coleta Seletiva Solidária

O Decreto 5.940/06 determina a separação de resíduos recicláveis de órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta em benefício de associações e cooperativas de catadores de material reciclável. Significa dizer que: os cerca de 10.000 prédios públicos federais, presentes em 1.400 municípios, devem destinar os diversos tipos de materiais recicláveis, usados no dia-a-dia das repartições - jornais, envelopes, revistas, materiais de reformas e de construção, plástico e outros materiais inservíveis, para as organizações de catadores do seu município.