terça-feira, 25 de março de 2014

Por que algumas pessoas não reciclam?

O blog Care2 relacionou 5 motivos que explicam porque algumas pessoas não participam do esforço coletivo pela reciclagem de resíduos. Essas razões podem ser contestadas, poderíamos dizer que se tratam de desculpas de bêbado, mas seria melhor levá-las em conta se quisermos ampliar a reciclagem de resíduos. Não adianta apenas ignorá-las, até porque fazem sentido em muitos casos. O melhor é deixar os relutantes sem desculpas. Vejamos os cinco motivos:

  • Reciclar não é cômodo. Realmente, participar da reciclagem exige algum esforço. O consumidor que faz sua parte na cadeia da reciclagem precisa prestar atenção no seu lixo; tem que triar, preparar e armazenar o resíduo; deve se informar onde estão os pontos de coleta e se deslocar até eles para entregar seu resíduo. A reciclagem só vai ficar prática no dia em que encontrar um ponto de coleta de resíduos for tão fácil como comprar uma Coca-cola.
    • Não tenho espaço em casa para recicláveis. Para separar os resíduos corretamente, é preciso levar em conta os vários tipos possíveis: orgânico, vidro, plástico, metal, papel, pilhas, lâmpadas, óleo comestível, etc. Fica aí o desafio para os designers: criar uma solução de mobiliário prática para concentrar esses materiais em um espaço compacto e organizado.
    • Se me pagassem, eu reciclaria. A reciclagem é uma indústria rentável que faz inclusão social. É possível remunerar o consumidor pelos seus resíduos, mas é preciso cuidado para não inviabilizar o modelo de negócio ainda frágil dessa indústria. Além do mais, se o consumidor ganhar dinheiro com seus resíduos podemos iniciar uma bola de neve em que as pessoas ficarão propensas a gerar mais resíduos em vez de reduzi-los.
    • Reciclar não faz diferença. A mídia tem preferência por notícia ruim e costuma reservar mais espaço para falar de aquecimento global e desastres ecológicos do que para divulgar casos bem sucedidos de proteção ambiental. É preciso mudar a percepção das pessoas de que a causa ambiental está perdida.
    • Reciclar é difícil. A maioria dass pessoas não tem conhecimentos técnicos para separar seus resíduos. Não é simples saber se um material é reciclável ou não. Essa limitação dificulta deixar a triagem do lixo por conta do consumidor. Descomplicar a reciclagem passa por várias iniciativas como ensinar reciclagem nas escolas e impor regras para que a indústria limite a produção de embalagens complexas.

    Deixar a reciclagem mais prática e fácil é importante, mas enquanto isso não acontece não vale ficar dando desculpa esfarrapada.
    FONTE:http://radames.manosso.nom.br/ambiental/residuos/por-que-algumas-pessoas-nao-reciclam/

    quarta-feira, 12 de março de 2014

    O que é lixo classe 1?

    São várias as formas possíveis para a classificação do lixo: em razão de sua natureza (seco e molhado), por sua composição química (matéria orgânica e matéria inorgânica) etc. A classificação que adotamos no Brasil é regulada pela NBR 10004 - Classificação de Resíduos Sólidos, que segue o critério dos riscos potenciais ao meio ambiente. Assim, de acordo com essa norma técnica; lixo Classe 1 abrange os resíduos perigosos, ou seja, que apresentam risco à saúde pública e ao meio ambiente, ou uma das seguintes características: inflamabilidade, corrosividade, toxidade, reatividade e patogenicidade. São exemplos de lixo Classe 1 as baterias e produtos químicos que geram um forte impacto sobre o meio ambiente.
    A citada norma refere-se, ainda, aos:

    Resíduos Classe II - Não Perigosos

    A) Não inertes (apresentam propriedades como biodegradabilidade, solubilidade ou combustibilidade; aqui estão abrangidos, por exemplo, matéria orgânica e papel);


    B) Inertes (rocha, tijolos, vidros e certos plásticos e borrachas que não são decompostos prontamente).