Visando mudanças nos conceitos do países acerca da questão da sustentabilidade, a Rio+20 está alterando a rotina de muita gente. Grandes interessados no assunto, os catadores Vanderson Sabino, que representa a Coop-Tubiacanga, na Ilha do Governador, e João Luíz, da Coop-Rio-Oeste, de Campo Grande, que estão na Conferência como educadores ambientais, elogiaram o propósito do evento e o que ele vem implicando no dia a dia das cooperativas. É a realização de um sonho estarmos aqui porque os resíduos gerados pelas pessoas estão sendo destinados da forma correta, que é levando para as cooperativas de catadores e os catadores sendo remunerados pelos serviços prestados. A gente tá aqui como agente ambiental, orientando as pessoas a destinar os resíduos nos locais corretos. Então, para a gente, o evento está sendo maravilhoso, afirmou Vanderson ao SRZD.com. Concordando com o colega, João tratou como uma vitória a realização da Rio+20 para os catadores. É uma conquista para a gente estar aqui hoje na Rio+20. Ver que o Brasil está voltado para isso (a questão da sustentabilidade) é uma conquista, uma briga nossa de muitos anos. E hoje nos sentimos gratificados de ver o material gerado na fonte chegar até as cooperativas, gerando renda, cumprindo o que diz o evento, que é o desenvolvimento sustentável. Fonte: sidneyrezende.com em 21/06/2012 |
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Catadores falam da importância da Rio+20 para as cooperativas 25/06/2012
domingo, 24 de junho de 2012
Convênios garantem benefícios para cooperativas de catadores de materiais recicláveis
O governo federal, em parceria com a Fundação Banco do Brasil,
Petrobras e o Incra, assinou convênios e entregou 22 caminhões para
cooperativas de catadores de materiais recicláveis, durante a Rio+20. Ao
todo, serão entregues 140 caminhões em todo o País. “Nesse momento,
estamos repassando 22 chaves às cooperativas, que vão contribuir para o
importantíssimo trabalho social, econômico e sustentável que
desenvolvem”, disse o presidente da Fundação Banco do Brasil, Jorge
Streit.
No palco Encontros Globais, Sebastião Santos, o Tião, presidente da cooperativa dos catadores do Jardim Gramacho e um dos líderes do Movimento dos Catadores de Materiais Recicláveis, assinou também convênio com o Incra para receber um terreno de 41 mil metros quadrados onde serão realocadas as famílias que viviam próximo ao lixão de Gramacho, recentemente fechado.
Representando os catadores brasileiros, Tião recebeu a chave de um dos caminhões e firmou convênio com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para qualificação profissional dos trabalhadores. “O fato de o lixão de Gramacho ter sido fechado não representa o fim das nossas lutas e a exclusão daqueles que historicamente já eram excluídos nos últimos 35 anos. Como um dos líderes do movimento, afirmo para todos vocês que meu propósito é construir, junto com todos, e lutar cada vez mais por melhores condições para nós, catadores de materiais recicláveis”, disse.
FONTE:http://www.secom.gov.br
No palco Encontros Globais, Sebastião Santos, o Tião, presidente da cooperativa dos catadores do Jardim Gramacho e um dos líderes do Movimento dos Catadores de Materiais Recicláveis, assinou também convênio com o Incra para receber um terreno de 41 mil metros quadrados onde serão realocadas as famílias que viviam próximo ao lixão de Gramacho, recentemente fechado.
Representando os catadores brasileiros, Tião recebeu a chave de um dos caminhões e firmou convênio com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para qualificação profissional dos trabalhadores. “O fato de o lixão de Gramacho ter sido fechado não representa o fim das nossas lutas e a exclusão daqueles que historicamente já eram excluídos nos últimos 35 anos. Como um dos líderes do movimento, afirmo para todos vocês que meu propósito é construir, junto com todos, e lutar cada vez mais por melhores condições para nós, catadores de materiais recicláveis”, disse.
FONTE:http://www.secom.gov.br
terça-feira, 19 de junho de 2012
segunda-feira, 18 de junho de 2012
IBGE revela carência de coleta seletiva de lixo
O número de cidades brasileiras com coleta seletiva de lixo
mais que dobrou de 2000 a 2008, mas ainda assim apenas 1.087 municípios, ou
19,5% do total, têm alguma forma de separação para reciclagem. Segundo a
pesquisa Índices de Desenvolvimento Sustentável (IDS 2012), divulgada nesta
segunda-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em
2000, apenas 8,2% das cidades tinham coleta seletiva.
Ao mesmo tempo, porém, o Brasil é campeão em reciclagem de
alumínio, com 98,2% de reaproveitamento de latinhas, em 2009. "No Brasil, os
altos níveis de reciclagem nem sempre estão associados à educação e à
conscientização ambiental. Muitas vezes o alto valor das matérias-primas e a
presença de uma massa de trabalhadores sem qualificação e poucas opções de
emprego são fatores que explicam", diz o IBGE no documento da IDS 2012.
Mesmo o Paraná, Estado com a maior cobertura de coleta
seletiva, tem 52,1% das cidades nessa situação. A disparidade regional é enorme:
no Piauí, duas cidades (0,9% do total) têm coleta seletiva.
Os municípios com coleta seletiva estão mesmo concentrados nas
regiões Sudeste e Sul, onde 25,9% e 41,3% das cidades, respectivamente, fazem
separação de lixo. São piores os dados para o Norte (5,1% das cidades), Nordeste
(6%) e Centro-Oeste (7,1%).
Desenvolvimento sustentável
Caiu a mobilização política local, nos municípios, em torno do
desenvolvimento sustentável. Em 2002, 50,6% da população viviam em cidades com
Agenda 21 Local. Em 2009, a parcela caiu para 41,2%, segundo a pesquisa IDS. Em
2009, havia apenas 978 municípios com Agenda 21 Local.
A Agenda 21 é um documento assinado por 178 países na Rio 92,
estabelecendo uma série de objetivos, critérios e princípios para o
desenvolvimento sustentável. A Agenda 21 Local é um processo de planejamento
estratégico para implementar a agenda localmente. O fim do Programa Farol do
Desenvolvimento, do Banco do Nordeste (BNB), que financiava a instalação de
projetos de Agenda 21 Local, foi apontado pelo IBGE como um dos motivos para a
desmobilização.
Segundo Denise Kronemberger, coordenadora técnica da IDS 2012,
a queda na população residente em cidades com Agenda 21 Local demonstra a
insustentabilidade de programas para impor o desenvolvimento sustentável "de
fora". "Isso mostra a importância desses processos serem endógenos", afirmou
Denise.
Camada de ozônio
De 1992 para 2010, o Brasil reduziu em 89,2% o consumo de
substância nocivas para a camada de ozônio, segundo a IDS. A destruição da
camada de ozônio, um dos principais problemas da agenda ambiental de 20 anos
atrás, na Rio 92, está sendo combatida.
Isso porque o Protocolo de Montreal, assinado em 1987 e
atualmente com 196 países signatários, que decidiu pela redução do uso de
substâncias destruidoras da camada de ozônio (SDOs), tem sido bem-sucedido.
No Brasil, segundo a compilação do IBGE, o uso de SDOs caiu de
11.099 toneladas PDO (Potencial de Destruição da Camada de Ozônio, unidade
calculada englobando os diferentes tipos de substâncias), em 2000, para 1.208
toneladas PDO, em 2010. Os clorofluorcarbonos (CFCs) são os SDOs mais
conhecidos.
Por LUCIANA NUNES LEAL E VINÍCIUS NEDER,
estadao.com.br, Atualizado:
18/6/2012 11:25
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Coleta seletiva solidária muda vida de moradores de Búzios
Lixo vira matéria-prima para os catadores, que coletam nas ruas e nos imóveis os materiais recicláveis separados.
A cidade de Búzios é uma das pioneiras no Estado do Rio a ter um
convênio com uma cooperativa de catadores de lixo reciclável. Essa
parceria começou no mês de março e, está dando certo. Hotéis e pousadas
colaboram com a separação lixo. E pelas ruas, ecopontos foram
espalhados.
Vai para o lixo, mas não é jogado fora. É rotina dos funcionários de uma pousada em Búzios separar o que pode ser reciclado.
Depois, o lixo vira matéria-prima para os catadores, que coletam nas ruas e nos imóveis os materiais recicláveis separados. Eles fazem parte do programa de Coleta Seletiva Solidária. O trabalho já existia informalmente há seis anos. Mas na semana passada, ganhou apoio da prefeitura, que com isso, atende à Política Nacional de Resíduos Sólidos. Uma meta do Governo Federal de até 2014 dar destinação correta ao lixo.
Dez locais de coletas, os chamados Eco-pontos foram espalhados pela cidade. Outros 10 ainda estão para serem instalados.
O que é recolhido nas ruas pelos catadores vai para a cooperativa, que nada mais é que um grande depósito onde é feito o trabalho de separação dos materiais por tipo. Separado, esse material é levado para pelo menos 10 empresas que fazem a reciclagem e transformam, por exemplo, garrafas pet em telhas recicláveis.
Da prefeitura, a cooperativa recebe verba de R$ 4 mil por mês. Hoje, cerca de 30 catadores e oito funcionários trabalham no serviço de coleta. O emprego foi a saída para Marinete da Silva Cruz, depois que o lixão de Báia Formosa foi desativado.
do RJ INTER TV 1ª Edição
quarta-feira, 6 de junho de 2012
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