A PNRS deverá incentivar um ambiente mais saudável na cadeia de Gestão de Resíduos no Brasil nos próximos anos; se praticada em seus diversos mecanismos, independente da concorrência de mercado e de forma integrada entre os diversos públicos deste cenário.
Os Geradores de Resíduos de Organizações Públicas e Privadas, deverão obrigatoriamente institucionalizar a implementação da PNRS.
Adotada por Empresas de todos os segmentos, ela se tornará um ótimo exemplo de Boas Práticas Ambientais, na medida em que se mobilize, através do diálogo entre os setores: públicos, produtivos dentre os vários segmentos brasileiros e a sociedade civil.
Será um momento importante para o País, na esfera do Desenvolvimento Sustentável para Gestão dos Resíduos Sólidos.
A implementação da PNRS obrigará a todos a execução do Plano de Gerenciamento de Resíduos.
Assim em síntese, as empresas e os setores públicos terão que se adequar a nova Política - PNRS, efetivando um Gerenciamento Ambiental com sustentabilidade em suas atividades operacionais; adquirindo conhecimento técnico para implantar Planos de Gerenciamento - PGRI, medidas economicamente viáveis para um Manejo seguro dos Resíduos.
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Senado avalia isenção de impostos para reciclados
O texto deverá agora ser votado em dois turnos no Plenário e, caso tenha novo sucesso, seguirá para a Câmara dos Deputados. O “Cempre Informa” conversou com o senador sobre sua proposta.
Por que a imunidade é importante para incentivar a reciclagem?
A ideia da PEC surgiu quando constatei que muitas empresas produzem usando materiais reciclados ou reutilizados. Elas tiram matéria-prima do lixo e, assim, ajudam a cidade, o estado e o país, mas não ganham nada em troca. No médio e longo prazo, a isenção vai incentivar esses empreendedores, gerando mais empregos e disseminando a cultura da reciclagem.
Qual pode ser o impacto da imunidade tributária sobre o crescimento da reciclagem no Brasil?
O estudo "Pesquisa sobre Pagamento por Serviços Ambientais Urbanos para Gestão de Resíduos Sólidos", feito em 2010 pelo IPEA, aponta que a reciclagem e o reaproveitamento do lixo urbano (considerando-se apenas o aço, o alumínio, a celulose, o plástico e o vidro) movimentaria volume de recursos superior a R$ 8,094 bilhões, em valores de 2010. Mas não é consistente dizer que os estados perderiam arrecadação com a aprovação da PEC, pois ela trata da reciclagem ou do reaproveitamento do lixo que, na condição de lixo, não possui valor econômico. É lixo. É aquele produto rejeitado que entope bueiros, polui os rios ou se encontra nos lixões ou nos aterros sanitários, causando uma poluição mais localizada, mas poluindo. Então, parece-me totalmente ilógico que o Estado queira cobrar impostos depois que a iniciativa privada agrega valor econômico ao lixo e o transforma em insumo para o setor produtivo. As empresas não teriam que pagar impostos pelo produto reciclado, mas pagariam impostos sobre lucro, enquanto gerariam empregos e poupariam recursos, notadamente municipais, em gastos com saneamento etc.
Acredito que outra lógica a ser considerada é que a PEC é pragmática, pois trata da matéria oferecendo uma justa contrapartida financeira e econômica ao empresariado - algo que a Política Nacional de Resíduos Sólidos não faz com tanta determinação. Com a aprovação da PEC, acredito que teríamos o "antes" e o "depois" na escala da reciclagem.
Qual é a perspectiva de aprovação da emenda?
A matéria já está pronta para entrar na ordem do dia. Para ser pautada, depende de acordo entre as lideranças e da anuência do presidente do Senado. Quanto a prazos, para que a matéria seja votada rapidamente - e trata-se de um assunto de urgência para toda a sociedade brasileira -, dependemos de vontade política. Vale lembrar que, por ser uma PEC, a votação será obrigatoriamente em dois turnos por, no mínimo, um terço dos parlamentares. Isso equivale a, pelo menos, 49 votos para sua aprovação.
Depois de aprovada no Senado, ela seguirá para a Câmara, onde passará por três Comissões e, se aprovada, irá para votação no Plenário. Não há como prever prazos. Qualquer estimativa é mera especulação, mas, como já disse, por ser um assunto de interesse nacional e caráter suprapartidário - tanto que no Senado todos os 81 senadores assinaram a PEC para que o tema fosse debatido - há expectativa por uma tramitação sem problemas, como ocorreu no Senado.
Qual pode ser o impacto da imunidade tributária sobre o crescimento da reciclagem no Brasil?
O estudo "Pesquisa sobre Pagamento por Serviços Ambientais Urbanos para Gestão de Resíduos Sólidos", feito em 2010 pelo IPEA, aponta que a reciclagem e o reaproveitamento do lixo urbano (considerando-se apenas o aço, o alumínio, a celulose, o plástico e o vidro) movimentaria volume de recursos superior a R$ 8,094 bilhões, em valores de 2010. Mas não é consistente dizer que os estados perderiam arrecadação com a aprovação da PEC, pois ela trata da reciclagem ou do reaproveitamento do lixo que, na condição de lixo, não possui valor econômico. É lixo. É aquele produto rejeitado que entope bueiros, polui os rios ou se encontra nos lixões ou nos aterros sanitários, causando uma poluição mais localizada, mas poluindo. Então, parece-me totalmente ilógico que o Estado queira cobrar impostos depois que a iniciativa privada agrega valor econômico ao lixo e o transforma em insumo para o setor produtivo. As empresas não teriam que pagar impostos pelo produto reciclado, mas pagariam impostos sobre lucro, enquanto gerariam empregos e poupariam recursos, notadamente municipais, em gastos com saneamento etc.
Acredito que outra lógica a ser considerada é que a PEC é pragmática, pois trata da matéria oferecendo uma justa contrapartida financeira e econômica ao empresariado - algo que a Política Nacional de Resíduos Sólidos não faz com tanta determinação. Com a aprovação da PEC, acredito que teríamos o "antes" e o "depois" na escala da reciclagem.
Qual é a perspectiva de aprovação da emenda?
A matéria já está pronta para entrar na ordem do dia. Para ser pautada, depende de acordo entre as lideranças e da anuência do presidente do Senado. Quanto a prazos, para que a matéria seja votada rapidamente - e trata-se de um assunto de urgência para toda a sociedade brasileira -, dependemos de vontade política. Vale lembrar que, por ser uma PEC, a votação será obrigatoriamente em dois turnos por, no mínimo, um terço dos parlamentares. Isso equivale a, pelo menos, 49 votos para sua aprovação.
Depois de aprovada no Senado, ela seguirá para a Câmara, onde passará por três Comissões e, se aprovada, irá para votação no Plenário. Não há como prever prazos. Qualquer estimativa é mera especulação, mas, como já disse, por ser um assunto de interesse nacional e caráter suprapartidário - tanto que no Senado todos os 81 senadores assinaram a PEC para que o tema fosse debatido - há expectativa por uma tramitação sem problemas, como ocorreu no Senado.
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Brasil alcança índice de 98,3% de reciclagem de latas de alumínio
Matéria do site da CEMPRE:
“Nos últimos anos, a indústria conseguiu reduzir a espessura da lata de alumínio, ganhando 51% de produtividade, o que permite diminuir custos e economizar matéria-prima. Passamos de 49 latas produzidas com um quilo de alumínio, nos anos 70, para 74 latas por quilo de alumínio, em 2011”, destaca Renault de Freitas Castro, diretor executivo da Abralatas.
“Quando analisamos o processo de
reaproveitamento, talvez tenhamos uma das matérias-primas mais eficientes e
eficazes em sua recuperação. O ciclo completo da reciclagem de latas de
alumínio no Brasil passou de 45 dias, na década de 90, para 30 dias
atualmente”, explica Carlos Roberto de Morais, coordenador da Comissão de
Reciclagem da Abal. “Em 2011, o Brasil alcançou seu maior índice de coleta de
latas de alumínio de todos os tempos - e isso representa não apenas um recorde
nacional, mas um novo patamar mundial -, saltando de 97,6% para 98,3%.
Para saber mais acesse CEMPRE: http://www.cempre.org.br/informamais_detalhe.php?id=NTM=
“Nos últimos anos, a indústria conseguiu reduzir a espessura da lata de alumínio, ganhando 51% de produtividade, o que permite diminuir custos e economizar matéria-prima. Passamos de 49 latas produzidas com um quilo de alumínio, nos anos 70, para 74 latas por quilo de alumínio, em 2011”, destaca Renault de Freitas Castro, diretor executivo da Abralatas.
Para saber mais acesse CEMPRE: http://www.cempre.org.br/informamais_detalhe.php?id=NTM=
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